Para mim, Quentin Tarantino é como Madonna! Calma, calma, os mais ortodoxos, por favor, não sabotem este humilde blog porque eu vou explicar a comparação. Se Madonna faz uma música nova e eu ainda não escutei, NÃO IMPORTA! Porque quando eu ouvir, eu vou gostar, aliás eu já gosto só porque ela fez algo novo que vai me gerar ansiedade em ver, ouvir e/ou ler.
E assim é com Tarantino também. Não importa se o filme é bom ou não, eu tenho que vê-lo, senti-lo, fechar os olhos nas cenas que me geram dor física, dar risadas dos exageros pastelões que me lembram o trash Hermes e Renato, mas ainda assim aplaudir de pé os enredos, as reviravoltas, a ação e a expectativa que me prende ao filme quase que sem piscar por muitos momentos.
Exatos 5 anos após Kill Bill está em cartaz nos cinemas Bastardos Inglórios, uma incursão de Tarantino nos filmes de guerra, mas com um super Q de conto de fada. Aliás, o final que não vou fazer o maldito e contar, é um SUPER FINAL FELIZ que qualquer pessoa de bom senso nascido no pós-guerra gostaria de ter feito. Como o próprio diretor disse uma vez: "A vingança move mais que o amor". E eu como bom taurino, concordo, assino embaixo e autentico em cartório.
A história se divide em capítulos, assim como num conto fantasioso, e narra a aventura de dois grupos distintos que acabam se encontrando eventualmente. O primeiro é o que dá nome ao filme, os Bastardos, um grupo de americanos judeus, liderados por Aldo Raine (Brad Pitt), cuja missão é causar pavor entre os nazistas, matando-os sem dó. A outra parte do enredo é conduzida pela jovem judia Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent), que foge quando seu esconderijo é descoberto e encontra refúgio trabalhando em um cinema de Paris. Só que um renomado militar nazista, Fredrick Zoller (Daniel Brühl), fica obcecado pela moça.
Com o filme absolutamente focado nos diálogos acidos, longos takes de tensão e uma trilha sonora MAGNIFICA que me fez gostar do filme nos primeiros 3 minutos, enquanto só apareciam os créditos, Bastardos Inglórios entrou na lista dos meus Top Ten Favorite Movies de todos os tempos, e pode com certeza se consagrar como o melhor filme do ano.
Tarantino, além de old-school, é pura pop culture e por isso, paródias sobre o filme não deixarão de pipocar na internet, mas recentemente a mais legal que eu vi foi uma paródia de Bastardos Inglórios representados pelos personagens do jogo Mario Brothers, ou melhor, os Encanadores Inglórios:
Como diria Brad Pitt,Arrivedeci!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário